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Raúl Jiménez choca a cabeça com David Luiz, cai desacordado e sai de maca

Um choque numa disputa aérea depois de cobrança de escanteio logo aos quatro minutos de Arsenal x Wolverhampton, pelo Campeonato Inglês, deixou todos apreensivos no estádio londrino neste domingo. Num escanteio ofensivo dos anfitriões, o atacante mexicano Raúl Jiménez, de 29 anos, caiu desacordado depois de chocar a cabeça com o zagueiro brasileiro David Luiz.

O atendimento médico entrou e prestou os primeiros socorros aos dois jogadores. Raúl Jiménez precisou de mais atenção. Foi imobilizado e, depois de cerca de 10 minutos, saiu de maca. O atacante português Fábio Silva o substituiu.

David Luiz se recuperou mais rápido. Cerca de dois minutos depois, conseguiu se levantar e sair de campo para ter um sangramento na cabeça estancado com uma faixa. Mesmo com o nariz muito inchado ainda, voltou para o jogo.

Depois de alguns minutos, o sangue começou a vazar da bandagem de David Luiz e ficou à mostra na parte da frente da cabeça. Mas não voltou do vestiário no intervalo e foi substituído pelo zagueiro inglês Rob Holding.

Durante o segundo tempo da partida, jornalistas ingleses começaram a dar as primeiras informações sobre o estado de saúde de Raúl Jiménez. No hospital, o mexicano recobrou a consciência e começou a responder bem ao tratamento.

O Wolverhampton abriu o placar aos 27 minutos, com Pedro Neto. O Arsenal empatou logo depois, aos 30, gol de cabeça do zagueiro brasileiro Gabriel Magalhães. Mas Podence, aos 41, deixou os visitantes na frente de novo. No segundo tempo, manteve a vantagem e saiu com a vitória por 2 a 1.

Investigado, médico de Maradona se defende das acusações: 'Fiz o melhor que pude'

O médico particular de Diego Maradona, Leopoldo Luque, foi incluído em investigação por homicídio culposo relacionado à morte do ídolo argentino. Foram realizadas buscas no consultório e na residência do neurologista, que se defendeu das acusações.

De acordo a imprensa argentina, a medida não envolve um pedido de ação ou medida restritiva de liberdade, mas sim uma notificação da abertura de inquérito sobre a eventual prática do crime.

Luque disse aos repórteres após as buscas que entregou aos investigadores todos os registros de seu tratamento de Maradona, bem como computadores, discos rígidos e telefones celulares. Chorando, ele insistiu que não teve culpa na morte do astro argentino, que morreu na quarta-feira após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

"Eu sei o que eu fiz. Eu sei como fiz isso. Tenho certeza absoluta de que o que eu fiz o melhor por Diego, o melhor que pude", afirmou o neurologista, que assegurou que não era o médico-chefe, mas parte da equipe médica que cuidou de Maradona.

"Não há erro médico, nem há julgamento. Maradona teve um ataque cardíaco. É a coisa mais comum no mundo morrer assim. É um fato que pode acontecer. Sempre foi feito todo o possível para diminuir esse risco, mas não dá para bloqueá-lo", acrescentou.

Maradona havia sofrido uma série de problemas de saúde, alguns devido a excessos de drogas e álcool. Ele teria estado à beira da morte duas vezes, em 2000 e 2004. Luque disse que o ídolo argentino era um paciente difícil e havia expulsado o médico de sua casa várias vezes.

"Diego fez o que queria. Ele precisava de ajuda. Não havia maneira de chegar até ele. Ele me mandava embora, e depois eu voltava. Tudo o que fiz foi de mais, não de menos", salientou o médico.

Esta medida da justiça argentina tem como base os depoimentos de Dalma, Gianinna e Jana, filhas de Maradona, que demonstraram descontentamento com o tratamento que foi prestado na casa do ex-jogador em Tigre, na região da Grande Buenos Aires.

Como parte das "tarefas investigativas", considerou-se necessário "solicitar buscas na casa e no consultório do médico Leopoldo Luque", disse em comunicado o procurador-geral de San Isidro, em Buenos Aires. "Uma contínua investigação e apuração de provas, com alguns testemunhos, inclusive parentes diretos", seguiu a nota.

Luque se mostrou conformado com a investigação, mas reforçou que fez de tudo por Maradona. "O que fiz pelo Diego até a última fase legal, posso mostrar. Ainda não estou informado sobre as acusações. Vieram de um jeito que ninguém esperava. Isso depois de trabalhar como fiz para o Diego. Abrimos as portas e demos a eles todas as informações de que precisavam", ressaltou.

Adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021 vai custar R$ 10 bilhões

 O custo do adiamento de um ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio é estimado em aproximadamente US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões). A agência de notícias japonesa Kyodo e o jornal Yomiuri divulgaram o número neste domingo, citando fontes não identificadas próximas aos organizadores da Olimpíada.

O custo relatado do atraso devido à pandemia de covid-19 está de acordo com as estimativas feitas nos últimos meses. Os organizadores, o governo de Tóquio e o governo federal japonês devem apresentar um relatório no próximo mês detalhando como os custos serão divididos.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse que iria contribuir com cerca de US$ 650 milhões (R$ 3,4 bilhões) para cobrir alguns dos gastos adicionais referentes à prorrogação do evento, mas ofereceu poucos detalhes. Tóquio-2020 está se tornando muito cara.

Inicialmente, o custo oficial para organizar os Jogos Olímpicos de Tóquio havia sido estimado em US$ 12,6 bilhões (R$ 67 bilhões). No entanto, uma auditoria do governo realizada no ano passado mostrou que provavelmente o valor seria o dobro. Desse montante, mais da metade, US$ 7 bilhões (R$ 37 bilhões), é dinheiro público.

Em 2013, quando Tóquio foi escolhida para realizar o megaevento, o Comitê Organizador disse que a Olimpíada custaria US$ 7,3 bilhões (R$ 39 bilhões). Um estudo da Universidade de Oxford publicado no início deste ano - calculado antes do adiamento - afirmou que Tóquio-2020 será a Olimpíada de Verão mais cara da história. Até então, os Jogos de Londres 2012 eram os mais caros da história.

O COI e os organizadores têm feito campanha nos últimos meses para convencer os patrocinadores e o cético público japonês de que os Jogos Olímpicos podem ser realizados com segurança ainda em meio a uma pandemia que gerou uma crise sanitária em todo o mundo.

A Olimpíada será realizada entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021, seguida pelos Jogos Paralímpicos, a partir de 24 de agosto. Eles envolvem 15.400 atletas e milhares de pessoas que trabalham no megaevento, entre árbitros, funcionários, seguranças, patrocinadores e jornalistas de todo o mundo.

O presidente do COI, Thomas Bach, que esteve em Tóquio no início deste mês, disse que a vacina e testes rápidos aprimorados ajudariam a dar início à Olimpíada. Mas ele advertiu que não são "balas de prata".

Espera-se que os atletas sejam monitorados de perto, mantidos em uma espécie de "bolha" e que eles respeitem o protocolo sanitário e só saiam assim que terminar a competição. Alguns fãs são esperados nos Jogos, mas ainda não foi definido se torcedores estrangeiros terão permissão para comparecer.

O Japão controlou a pandemia de covid-19 melhor do que a maioria dos países, mas registrou um aumento de casos nas últimas semanas em Tóquio e em outras cidades. A capital japonesa estabeleceu um recorde de um dia para novas infecções na última sexta-feira com 570 novos casos. O país registrou pouco mais de 2 mil mortes pela doença desde o início da pandemia.

Corinthians elege presidente que herdará dívida bilionária

 O Corinthians elegerá neste sábado (28) seu novo presidente, para o triênio 2021-2023. Quem herdar o cargo ocupado atualmente por Andrés Sanchez, 56, terá como principais desafios montar um time vitorioso enquanto lida com dívidas que giram em torno de R$ 1,5 bilhão.

Duílio Monteiro Alves, 45, candidato da situação, o ex-presidente Mário Gobbi (2012-2015), 59, e Augusto Melo, 54, ex-assessor das categorias de base, concorrem no pleito que será realizado na sede do clube, no Parque São Jorge.

A maior parte do passivo que um deles terá pela frente, R$ 902 milhões segundo balanço divulgado em julho, são débitos relativos a gastos do departamento de futebol e do clube social. Quando Sanchez assumiu o cargo, em 2018, a dívida era de R$ 503 milhões.

O desempenho dos seis primeiros meses de 2020 reflete uma parte das consequências da pandemia da Covid-19, que provocou a paralisação dos campeonatos durante quatro meses.

Essa suspensão impactou diretamente a capacidade do clube de honrar a outra parte da dívida alvinegra, referente ao financiamento da Neo Química Arena. A Caixa Econômica Federal cobra R$ 569 milhões.

A bilheteria das partidas é a principal fonte de receita do clube para quitação desse débito. Nem mesmo a retomada das competições aliviou a conta, uma vez que as partidas seguem sem a presença de torcedores nas arquibancadas.

Antes mesmo da pandemia, porém, o clube já não conseguia honrar as parcelas. Em setembro do ano passado, a Caixa executou o contrato após sucessivos atrasos. A quitação ficou suspensa a partir daí, quando as partes passaram a negociar um novo fluxo de pagamento.

No início de seu mandato, Andrés Sanchez afirmou que seu retorno ao cargo que ocupou pela primeira vez entre 2007 e 2011 tinha como principal objetivo renegociar a dívida com o banco e vender os naming rights do estádio.

Somente neste ano, o último de Sanchez à frente do clube, que o nome do estádio foi vendido, em um acordo com Hypera Pharma, que desembolsará R$ 300 milhões ao longo de 20 anos para que o estádio seja chamado de Neo Química Arena.

O acordo também possibilitou que o clube avançasse em um acerto com a Caixa. Às vésperas da eleição, o Corinthians afirma que firmou um novo fluxo de pagamento do financiamento, além de estender o prazo para quitar o débito.

Agora, as parcelas terão de ser pagas até 2040. Antes, o vencimento ocorreria em 2028. Além disso, não haverá mais um pagamento mensal. Serão 17 prestações anuais. O banco também aceitou reduzir a multa pelo atraso que provocou a execução do contrato.

Uma parte desse montante, R$ 300 milhões, será paga com o dinheiro dos naming rights. Já o restante, R$ 269 milhões, serão liquidados em parcelas anuais, que não poderão exceder R$ 38 milhões. Tudo o que for arrecadado além desse valor irá para os cofres do clube.

A informação do novo acordo entre as partes foi divulgada inicialmente pelo site Globoesporte.com e confirmada pela Folha de S. Paulo. O banco estatal não comenta o assunto devido a cláusulas de confidencialidade. Não há uma data definida para assinatura do contrato.

Com essa negociação, Sanchez espera beneficiar a campanha de Duílio, candidato que tentará manter no poder o grupo político Renovação e Transparência, fundado pelo atual mandatário em 2007.

O ex-diretor de futebol é a terceira geração familiar a concorrer à presidência do Corinthians –o avô e o pai dele também tentaram se eleger nos anos 1980. O dirigente se vê como alguém capaz de “modernizar a parte administrativa e fazer uma gestão 100% transparente”, conforme disse em entrevista à Folha de S. Paulo.

Sob sua gestão, o gasto com o departamento de futebol cresceu devido ao alto número de contratações. Chegaram 40 atletas em 33 meses, média de um reforço a cada 25 dias.

O dirigente fez parte também de trabalhos vitoriosos, como nas conquistas da Libertadores e do Mundial, em 2012, do Brasileiro de 2015 e dos Paulistas de 2018 e 2019

Os títulos de 2012 foram conquistados em sua primeira passagem como diretor de futebol, daquele ano até 2015, durante o mandato de Mário Gobbi.

Rompido com Andrés Sanchez desde o início de sua gestão, o delegado de polícia se juntou a grupos de oposição no Parque São Jorge para concorrer novamente nesse pleito.

Para o ex-presidente, o clube está em uma “situação perigosa e administrativamente passando por uma crise sem precedentes”, por conta das dívidas.

Ele culpa Sanchez pelo estágio atual do endividamento e diz que isso ocorre porque o cartola não saber dizer não aos pedidos que recebe. “Ele não quer magoar os amigos dele. É uma gestão política, que não atende a princípios profissionais.”

Quando assumiu o clube em 2012, Gobbi também fazia parte do grupo Renovação e Transparência, que ajudou a fundar. Ele diz que deixou a chapa por causa das “ingerências” de Sanchez.

Augusto Melo corre por fora na disputa, que tem 11 mil conselheiros aptos a votar. As eleições alvinegras costumam ter um quórum de um terço disso.

Por causa da pandemia de Covid-19, a comissão eleitoral orienta que votantes idosos ou com alguma deficiência dirijam-se ao local acompanhados de, no máximo, uma pessoa, para evitar aglomerações.

Os demais deverão ir ao clube sozinho e permanecer no local somente o tempo necessário para votar.

Não será permitido campanha de boca de urna no dia da votação nas dependências e imediações do Parque São Jorge. Também não haverá atividades esportivas e sociais na sede alvinegra.